Como já foi referido em artigos anteriores, a disfunção erétil na grande maioria dos seus casos, tem cura. existem diversos tipos de tratamentos, e cada paciente deve em colaboração com alguém especializado, avaliar e ponderar qual será melhor para o seu caso. Devo salientar, que o tratamento da disfunção erétil se deve iniciar pelas medidas menos agressivas e progredir gradualmente para as mais agressivas se se verificar ser caso disso.
Assim o primeiro passo a ser tomado pelo individuo, é a eliminação dos considerados factores fomentadores da disfunção erétil, como o tabaco, o alcool, medicação nociva, diminuir o stress…e para isso pode começar por um tratamento muito pouco agressivo como a psicoterapia, baseada em técnicas que procuram diminuir a ansiedade associada ao coito e às pressões sociais, promovendo a intimidade e excitação do casal.
Terapêuticas da Disfunção Erétil
Seguem-se as chamadas terapêuticas de primeira linha, onde a medicação oral é a mais recomendada. Os homens que apresentam uma baixa concentração de testosterona, fazem uma administração oral desta. Outros pacientes referem outra terapêuticas orais como a trazodona, a yohimbina e agonistas da serotonina , também podem resultar. No entanto, nenhum estudo pode comprovar a sua real eficácia.
Nos anos 1997/98 surgiram terapêuticas orais que vieram revolucionar o sector da medicação oral para a disfunção erétil, dada a sua eficácia, desde que sejam assegurados alguns requisitos de segurança e também graças à sua acessibilidade.
Posteriormente surgem as terapêuticas de segunda linha, onde se recorre a dispositivos de vácuo e medicamentos injectáveis directamente nos corpos cavernosos do pénis. Os dispositivos de vácuo provocam a erecção criando uma pressão negativa em torno do pénis e que impulsiona a afluência de sangue ao interior do pénis mantendo-o erecto.
A utilização de injectáveis no pénis, provoca o miorelaxamento cavernoso promovendo a entrada de sangue nesses corpos cavernosos.
finalmente surgem as terapêuticas de terceira linha, o último recurso se todos os outros não resultarem, onde se recorre à implantação de próteses penianas e em menor escala a cirurgias a veias ou artérias penianas